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Durante a pandemia no estado de São Paulo, de março a julho, a Polícia Militar recebeu 27.268 denúncias de festas conhecidas como “pancadões” - uma média de 178 reclamações por dia. No mesmo período do ano passado, o número ficou em 14.938 registros. Isso representa um salto de 82,5% nas queixas. O levantamento é da agência Fiquem Sabendo, com dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Reportagem em parceria com o Yahoo Brasil, acesse aqui.
O aumento também foi observado em relação aos primeiros meses de 2020, antes do isolamento social. Em janeiro e fevereiro, a média mensal era de 3 mil denúncias. A partir de março, pulou para mais de 5,4 mil. O mês que mais chama a atenção é julho, com 6.283 ocorrências, seguido de abril, que soma 6.274 reclamações. Nos primeiros sete meses do ano, o total chega a 33.333.
A reportagem analisou a quantidade de pancadões relatados à PM pelo serviço de emergência 190 do ano passado para cá em todo o estado. Cada ligação é registrada pela corporação pelo código "C99 - Pancadão".
Em junho, o governo do estado anunciou parceria com as prefeituras para fiscalizar e coibir esse tipo de aglomeração durante a pandemia. No mês seguinte, entretanto, São Paulo atingiu o recorde de denúncias deste ano.
No final de agosto, as autoridades fecharam uma festa clandestina que ocorria em uma chácara no município de Campo Limpo Paulista (SP). Segundo a prefeitura, o evento reuniu mais de mil pessoas.
A capital paulista é responsável pela maior parte das queixas, concentrando mais de 18,2 mil, ou 67% do total. Apenas na cidade, o aumento este ano foi de 55% em relação a 2019, entre os meses de janeiro e julho.
Por meio das redes sociais, promoters de baladas têm atraído interessados na vida noturna. em diferentes áreas da cidade.
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