descrição dos Eventos Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

descrição dos Mobilidade Urbana - Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

descrição dos Institucional - Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

descrição dos Saúde - Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

descrição dos Gastos Públicos - Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

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Em 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água, reforçando a importância desse recurso essencial. Para marcar a data neste ano, a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/">Fiquem Sabendo (FS)</a> destaca o HidroWeb, sistema desenvolvido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que oferece dados detalhados sobre o comportamento dos recursos hídricos no Brasil.O HidroWeb disponibiliza, por meio de <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://wikilai.fiquemsabendo.com.br/wiki/Transpar%C3%AAncia_ativa">transparência ativa</a>, informações hidrológicas coletadas pela Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), incluindo volume de chuvas, níveis e vazões de rios e climatologia. A plataforma integra o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) e reúne dados de coletas convencionais – como registros diários feitos por observadores e medições de campo – e de estações automáticas, que fornecem informações em tempo quase real (termo usado pela agência).O sistema conta com dois tipos principais de estações hidrometeorológicas: pluviométricas, que medem o volume e a intensidade da chuva; e fluviométricas, que registram o nível e a vazão dos rios. Os dados coletados são integrados ao sistema, permitindo o acompanhamento contínuo sobre gestão dos recursos e segurança hídrica.O HidroWeb também inclui dados de estações hidrometeorológicas de outros países da América do Sul, devido à natureza transfronteiriça de bacias como a Amazônica e a do rio Paraguai. Essa integração é possível graças a acordos de cooperação internacional e convênios estabelecidos pela ANA com outros países sul-americanos.Além das séries históricas das estações, a plataforma é integrada ao Sistema HIDRO – Telemetria, que realiza a aquisição e gestão de dados hidrometeorológicos em tempo quase real, permitindo a análise precisa de níveis de rios, vazões e precipitações. A plataforma oferece gráficos e dados telemétricos detalhados, além de um mapa interativo complementar com cotas de referência de níveis de rios e outros corpos d'água.Como acessar o HidroWeb: 1. Acesse o site oficial: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.snirh.gov.br/hidroweb">https://www.snirh.gov.br/hidroweb</a>2. No menu principal, selecione a opção "Mapa" para abrir a interface de busca geográfica.3. Navegue pelo mapa interativo para localizar a região desejada ou use a ferramenta de busca. Estações pluviométricas são representadas por ícones de nuvem e estações fluviométricas por ondas estilizadas. O mapa pode demorar alguns instantes para carregar corretamente.4. Clique na estação desejada para acessar informações detalhadas, como bacia e órgão responsável. Nessa janela, também há a opção "Mais Info" dentro do item "Visualizar Dados no HidroWeb" – que direciona para a página de séries históricas, também disponível no menu à esquerda da plataforma. Os dados podem ser baixados em CSV.5. Além disso, há a possibilidade de clicar em "Mais Info" no item "HidroTelemetria". Essa funcionalidade permite acessar dados classificados pela ANA como de tempo quase real, facilitando o acompanhamento imediato de níveis de rios e precipitação. Os dados podem ser baixados em XLS (planilha do Excel).6. IMPORTANTE: Para acessar os dados específicos de uma estação na página Séries Históricas ou no sistema HIDRO - Telemetria, será necessário informar o nome ou o número da estação (sem pontos) na busca. Em ambas as páginas, também é possível localizar estações a partir de critérios como bacia hidrográfica, estado ou município.<figure class="image"><img alt="hidroweb.jpg" src="https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/078bcbc540c190176c399d4999e537ed.jpg" srcset="https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/850c6532808f61882fd77bae288228f0.jpg 229w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/27e68eedea9610bcbd8e3618cdda5052.jpg 500w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/7b5dc8994824e4c73234f25be3822ebe.jpg 750w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/47fb858479290903eca5a7e05b3d3e12.jpg 1000w" sizes="100vw" width="1000"></figure>O HidroWeb é de acesso livre, ou seja, não é necessário realizar cadastro ou solicitar permissão para navegar na plataforma e acessar os dados disponíveis. Para usuários mais avançados, o sistema oferece a possibilidade de extração de dados via API. Nesse caso, é exigida a identificação do interessado para a liberação do acesso. Mais informações sobre o sistema podem ser obtidas <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.snirh.gov.br/hidroweb/apresentacao">aqui</a>.

Dia Mundial da Água: plataforma HidroWeb permite busca por dados sobre chuvas e níveis de rios, lagos e lagoas

Afogamentos letais de animais em canais de irrigação são um problema invisível no Brasil. Não há estatísticas oficiais do governo federal sobre a magnitude do impacto na fauna nativa. Para investigar essa lacuna, a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/">Fiquem Sabendo (FS)</a> realizou um levantamento exclusivo em parceria com <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://oeco.org.br/">((o))eco</a>, reunindo dados de órgãos ambientais federais e estaduais através da Lei de Acesso à Informação (LAI). O estudo que embasou a série especial de reportagens <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://oeco.org.br/especial/massacre-invisivel/">Massacre Invisível</a>, publicada no último dia 4, confirma um cenário de omissão e ausência de políticas públicas para enfrentar a questão.A série especial contou com o apoio da <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.worldanimalprotection.org.br/">Proteção Animal Mundial</a> no Brasil e foi elaborada com a reportagem de Aldem Bourscheit, ilustrações de Gabriela Güllich e assessoria especializada da Fiquem Sabendo para acesso e análise de dados públicos.O levantamento baseado em <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://wikilai.fiquemsabendo.com.br/wiki/Pedido_de_informa%C3%A7%C3%A3o">pedidos de informação</a> foi realizado consultando três órgãos federais e dez estados. Foram analisadas respostas do governo federal – Ministério do Meio Ambiente, ICMBio e IBAMA – além de órgãos estaduais da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Tocantins. Agora, o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://docs.google.com/document/d/1iZOhoElwPzczi0v3hIxex400KYOq7y-v/edit?usp=drive_link&amp;ouid=100736394622704498999&amp;rtpof=true&amp;sd=true">relatório</a>, assim como as respostas dos órgãos, está disponível para consulta pública e pode ser utilizado por jornalistas, pesquisadores e organizações interessadas no tema.O que os dados mostram? Órgãos ambientais federais não monitoram os afogamentos. O resumo do que disseram via LAI:<ul><li>O Ministério do Meio Ambiente (MMA) reconhece a relevância da informação, mas admite que não realiza controle estatístico e não tem previsão para implementar um sistema de monitoramento.</li><li>O ICMBio confirma que não possui dados compilados sobre óbitos de animais em canais de irrigação, mas prevê incluir o tema no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Canídeos Silvestres (PAN Canídeos), com início previsto para 2025.</li><li>O IBAMA não possui protocolos para fiscalizar esses eventos e apenas coleta informações por meio de denúncias.</li></ul>Em outras palavras, na esfera federal, a única iniciativa em andamento identificada no levantamento é o PAN Canídeos do ICMBio, que ainda está em fase de planejamento. Fora isso, o monitoramento depende exclusivamente de denúncias individuais, dificultando uma visão ampla do problema. Ela se destaca como a única iniciativa planejada e com prazo definido para mitigar os impactos de canais de irrigação sobre a fauna.A maior parte dos estados pesquisados apresentou respostas similares. Em outras palavras, também não monitoram o problema. Em geral, os órgãos ambientais estaduais responderam que:<ul><li>Não realizam controle estatístico de óbitos de fauna em canais de irrigação;</li><li>Não possuem protocolos de fiscalização para analisar essas ocorrências;</li><li>Não compartilham informações com outros órgãos ambientais;</li><li>Redirecionam a responsabilidade para outros setores.</li></ul>A ausência de dados oficiais impede qualquer tentativa de dimensionar o impacto dos canais de irrigação sobre a fauna silvestre e compromete a adoção de medidas preventivas.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://drive.google.com/drive/folders/1ByVVxg1zkke7kj4Nlni6v-6_KFnrCGfc?usp=drive_link">Acesse o levantamento</a>

Órgãos ambientais não monitoram mortandade de animais silvestres em valas de irrigação

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Apesar de termos solicitado informações detalhadas ao Ministério da Defesa sobre a atuação das Forças Armadas durante as enchentes no Rio Grande do Sul, em maio de 2024, no âmbito do Comando Operacional Conjunto Taquari II, a resposta da pasta trouxe apenas dados gerais.&nbsp;O pedido incluía informações como o número de militares mobilizados, períodos de atuação, missões realizadas, veículos e equipamentos utilizados, além de recursos distribuídos. No entanto, o documento enviado limitou-se a uma tabela de apenas uma página, com uma visão superficial das atividades realizadas no Sul.&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://drive.google.com/file/d/1ndwRNnJytS6IZNENjQ4bfLA4zIdMKZd_/view?usp=drive_link">Acesse o documento aqui.</a>

Veja informações sobre atuação das Forças Armadas nas enchentes no Rio Grande do Sul

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Marcada para novembro de 2025 em Belém (PA), a COP30 é o evento de maior expectativa de projeção internacional do Brasil a ser sediado no país ano que vem. A <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/">Fiquem Sabendo</a> (FS) realizou um levantamento abrangendo compromissos oficiais registrados nas <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://wikilai.fiquemsabendo.com.br/wiki/Agenda_de_autoridades">agendas de autoridades</a> do governo federal nos últimos dois anos. A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas é um evento anual que reúne líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil para discutir ações contra as mudanças climáticas. São esperadas 40 mil pessoas em Belém para a COP30, segundo <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.gov.br/planalto/pt-br/agenda-internacional/missoes-internacionais/cop28/cop-30-no-brasil">estimativas do governo brasileiro.</a>O estudo da Fiquem Sabendo analisou encontros relacionados à <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://cop29.az/en/home">COP29</a>, realizada em novembro deste ano no Azerbaijão, e à próxima cúpula no Brasil. Para isso, foi utilizada a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://agendas.fiquemsabendo.com.br/">Agenda Transparente</a>, ferramenta desenvolvida pela FS para monitorar movimentações políticas e encontros entre autoridades do Executivo e outros atores. Conduzido pelo cientista de dados da FS, Igor Laltuf, responsável pela coleta e tratamento dos dados para análise jornalística, o levantamento identificou 756 compromissos oficiais associados às duas cúpulas. Desses, 600 trataram exclusivamente da COP30, 113 foram relacionados à COP29 e 43 abordaram os dois eventos e/ou incluíam integrantes do governo funcionalmente associados às cúpulas. O estudo teve como objetivo mapear o ritmo de reuniões, considerando tanto a participação brasileira na conferência do Azerbaijão quanto os preparativos para o evento em Belém.<figure class="image"><img alt="f551ec79-905c-4538-9e5f-7faf571d136c_1240x720.png" src="https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/86b5256c4f0981eae87eb6282ef6505f.png" srcset="https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/f0b7a8265fd76742f289439143208fec.png 245w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/f6bf3de258fd3abe145c752c299867a9.png 500w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/24b07e16aec2a4d511f7cadaf11b5059.png 750w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/28e232423de7692e90f7459da66081ba.png 1000w" sizes="100vw" width="1000"></figure>Do total de compromissos rastreados associados às cúpulas, somente 11 eventos foram encontrados na agenda da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nos últimos dois anos. Desses, cinco estavam relacionados à COP29, quatro à COP30 e outros dois tiveram como tema as duas cúpulas.Na agenda oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, foram assinalados apenas dois compromissos relacionados às cúpulas, ambos em 2024. O primeiro foi registrado em 17 de maio, no Palácio do Planalto, descrito como uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia. O segundo foi registrado em 28 de novembro, também no Palácio do Planalto, com o tema “COP30 em Belém”.O levantamento, disponível <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://docs.google.com/spreadsheets/d/1xfee9erP3S5zAp0vlSW38m3qH-hh-wPt/edit?usp=drive_link&amp;ouid=100736394622704498999&amp;rtpof=true&amp;sd=true">nesta planilha</a>, também identificou os agentes públicos com maior participação em compromissos oficiais relacionados às agendas da COP29 e da COP30. Os três agentes com mais compromissos registrados são Olmo Borges Xavier, diretor de Projetos da Secretaria Extraordinária para a COP30 (Secop30), vinculada à Casa Civil da Presidência da República, com 176 <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://wikilai.fiquemsabendo.com.br/wiki/Atas_de_reuni%C3%B5es">reuniões</a>; Valter Correia da Silva, titular da secretaria, com 173 compromissos; e Nilza Aparecida de Oliveira, que participou de 104 encontros oficiais. Além de atuar como diretora de Projetos da Secop30, Nilza também participou de reunião em 2023 quando exercia a função de secretária-adjunta da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil.A instalação da Secop30 na Casa Civil, devido à articulação política necessária para a realização do evento, reflete-se nos números. Das 643 agendas relacionadas à COP30, 344 contaram com representantes da Casa Civil, um número muito superior aos 112 compromissos com participação de servidores do Ministério do Meio Ambiente ou órgãos vinculados, como o Ibama.Entre os participantes classificados nas agendas oficiais como agentes privados com mais compromissos envolvendo integrantes do governo, destacam-se os representantes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC – sigla em inglês para United Nations Framework Convention on Climate Change), presentes em, pelo menos, 21 compromissos. O levantamento aponta que o segundo agente privado com mais compromissos é a BeFly, operadora de turismo, com 11 encontros oficiais, sempre representada por Sylvio Ferraz, identificado como vice-presidente de Produtos e Novos Negócios. A empresa é seguida por outras duas companhias do setor de turismo: MSC Cruzeiros, com cinco compromissos, e Costa Cruzeiro, com quatro. A lista inclui ainda empresas de outros setores, como Ambev e Equatorial Energia, além de representantes de embaixadas e da União Europeia.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://docs.google.com/spreadsheets/d/1xfee9erP3S5zAp0vlSW38m3qH-hh-wPt/edit?usp=drive_link&amp;ouid=100736394622704498999&amp;rtpof=true&amp;sd=true">Acesse o levantamento.</a>Para fazer levantamentos como este, cadastre-se gratuitamente na nossa plataforma Agenda Transparente. <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://agendas.fiquemsabendo.com.br/">Clique aqui</a> para se inscrever.

COP30: levantamento inédito mostra ritmo de reuniões a um ano do evento no Brasil

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Divulgado na última semana, o estudo <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://linktr.ee/escolamaisnatureza">O acesso ao verde e a resiliência climática nas escolas das capitais brasileiras</a> revelou que mais de 1/3 das escolas das capitais do país não possuem áreas verdes em seus terrenos (37,4%). Conduzido pelo Instituto Alana em parceria com o MapBiomas e assessoria técnica da Fiquem Sabendo, o levantamento aponta que a ausência de vegetação atinge 43,5% das unidades de educação infantil, expondo desigualdades no acesso à natureza e maior vulnerabilidade climática de comunidades de baixa renda.A análise abrangeu 20.635 escolas de educação infantil e ensino fundamental das capitais brasileiras, considerando vegetação nos terrenos escolares, proximidade de praças e parques, localização em ilhas de calor e áreas de risco climático. Entre os dados, destacam-se que 52,4% das escolas situadas em favelas não possuem áreas verdes e que 370,5 mil estudantes estão em unidades localizadas em áreas suscetíveis a enchentes e deslizamentos.Os resultados também evidenciam o impacto do racismo ambiental, uma vez que escolas com maior proporção de alunos negros enfrentam mais desafios relacionados à falta de áreas verdes e ao calor extremo. Salvador (BA) lidera o ranking das capitais com maior percentual de escolas sem vegetação – com 87% das unidades escolares sem vegetação em seus lotes –, enquanto Boa Vista (RR) apresenta a menor proporção de escolas sem área verde, com apenas 5%.O relatório apresenta recomendações como a remoção do concreto de espaços abertos para criar novas áreas verdes, com prioridade para espécies nativas, o fomento ao plantio e manejo de hortas, jardins e miniflorestas com a participação dos estudantes, a criação de pátios escolares naturalizados integrados ao sistema municipal de áreas verdes e a priorização dessas intervenções em escolas e territórios com menor cobertura verde e maior vulnerabilidade socioeconômica e ambiental. As iniciativas visam não apenas reduzir as desigualdades, mas fortalecer a resiliência climática e garantir o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://drive.google.com/file/d/17D0PAylcanJ3wdGOfGvsX1fF-1LNkvcU/view?usp=drive_link">Acesse o relatório completo aqui.</a>

Estudo revela desigualdades no acesso ao verde nas escolas das capitais brasileiras

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<figure class="image"><img src="https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/5ce27df588a92afd709011d6dbbf6b7f.png" alt="g20 social.png" srcset="https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/0ec7c6bd44c749f3e65bf9a742443904.png 245w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/f0897c2da5fb63b596c6195eade43718.png 500w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/f3573fceeb68a1ba5152c91c54b990b6.png 750w, https://space-fs-strapi.nyc3.digitaloceanspaces.com/ee8a9b93f41a892d8833827a5c004e6b.png 1000w" sizes="100vw" width="1000"></figure>Foto: Controladoria-Geral da UniãoA <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/">Fiquem Sabendo</a> (FS), organização especializada no acesso a informações públicas, participou do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.g20.org/pt-br/g20-social">G20 Social</a>, que integrou a programação do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.g20.org/pt-br">G20 Brasil 2024</a> como um espaço dedicado a ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20. As atividades aconteceram nos dias 14 e 15 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ).Como membro do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/transparencia-publica/conselho-da-transparencia">Conselho de Transparência, Integridade e Combate à Corrupção</a> (CTICC), a Fiquem Sabendo participou do Fórum Interconselhos, que reúne periodicamente representantes de conselhos nacionais e entidades da sociedade civil para colaborarem na elaboração e no monitoramento da execução dos Planos Plurianuais (PPA) e do Plano Clima.&nbsp;Representada pela nossa cofundadora e diretora executiva, Maria Vitória Ramos, a FS apresentou propostas, no âmbito do Plano Clima, para aumentar a transparência socioambiental. A diretora da Fiquem Sabendo defendeu a disponibilização, em transparência ativa, com identificadores individuais e nominais, da base de dados unificada de todos os titulares dos imóveis registrados no <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.car.gov.br/#/sobre">Cadastro Ambiental Rural</a> (CAR) e da base de dados do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.gov.br/pt-br/servicos/habilitar-se-para-emissao-da-guia-de-transito-animal">Guia de Trânsito Animal</a> (GTA), de forma a integrá-la totalmente ao CAR.A abertura dos dados do CAR facilita o combate ao desmatamento e a irregularidades fundiárias, promovendo a proteção ambiental e o desenvolvimento&nbsp;sustentável. Já a liberação da base do GTA garante maior transparência e rastreabilidade, tanto para o consumo interno quanto para exportação, ampliando a capacidade de monitoramento de práticas produtivas e sua conformidade com a legislação ambiental, reduzindo riscos de corrupção e fortalecendo a credibilidade dos produtos brasileiros no mercado&nbsp;internacional.Além disso, Maria Vitória propôs a atualização da <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.650.htm">Lei de Informações Ambientais</a>, criada em 2003 para dar transparência às bases de dados ambientais disponíveis à época. No entanto, mais de duas décadas depois, os avanços tecnológicos e o aumento significativo na coleta de informações sobre gestão ambiental exigem uma atualização. Também é necessário integrar à legislação as obrigações do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://escazubrasil.org.br/">Acordo de Escazú</a>, que prevê mecanismos como a disseminação imediata de informações para prevenir danos ambientais.O evento proporcionou o diálogo entre atores dos setores público e privado e da sociedade civil organizada. No encontro, a diretora da FS ressaltou a importância de as empresas se aliarem à sociedade civil e apoiarem propostas que abordam questões fundamentais, como o conflito de interesses, pois, dessa forma, o poder coletivo se torna significativamente mais forte.Com informações da <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/noticias/2024/11/cgu-e-cticc-participam-do-forum-interconselhos-no-rio-de-janeiro">Controladoria-Geral da União</a>. &nbsp;

Fiquem Sabendo participa do G20 Social, no Rio de Janeiro

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Como resultado de denúncia realizada pela <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/">Fiquem Sabendo</a> (FS), os cidadãos de Minas Gerais voltaram a ter acesso a dados do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), documento que deve acompanhar o transporte de resíduos até a destinação final ambientalmente adequada. As informações, que costumavam ser divulgadas, deixaram de ser disponibilizadas pelo órgão responsável em 2023.O problema foi constatado por Aline Fonseca, especialista em Big Data para economia circular, que solicitou os dados via <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://wikilai.fiquemsabendo.com.br/wiki/Categoria:Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_LAI">Lei de Acesso à Informação</a> (LAI) e recebeu a negativa da <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://feam.br/">Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais</a> (FEAM/MG). Esgotadas as instâncias recursais no pedido de informação, Aline acionou a Fiquem Sabendo para auxiliá-la no caso.A FS denunciou a FEAM/MG pela não divulgação dos dados do MTR ao <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.mpmg.mp.br/portal/">Ministério Público do Estado de Minas Gerais</a> (MPMG). Como argumentado na ação, a negativa desrespeita não só a LAI, como a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm">Política Nacional de Resíduos Sólidos</a>, pois ambas estabelecem o direito de acesso a esse tipo de informação por toda a sociedade.Os dados do sistema do Manifesto de Transporte de Resíduos possibilitam o controle social sobre a destinação de resíduos, incluindo município e empresa que os originaram. Aline explica que a divulgação dessas informações impulsiona "soluções inovadoras para reutilização, reciclagem e valorização de materiais”. "Estamos construindo um processo de democratização do dado ambiental no Brasil. Isso vai nos ajudar a enfrentar os obstáculos para o desenvolvimento sustentável e estimular, por exemplo, uma economia circular".A partir da denúncia da Fiquem Sabendo, o MPMG determinou a retomada da divulgação dos dados pela FEAM/MG. Em meio à emergência climática e aos desastres ambientais que marcam a história recente do nosso país, a transparência de informações públicas é fundamental para o monitoramento da preservação e das políticas públicas ambientais.

Denúncia da Fiquem Sabendo aumenta transparência ambiental em Minas Gerais

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A <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/">Fiquem Sabendo</a> (FS) irá oferecer, em 2025, formação para capacitar comunicadores e líderes locais da região Centro-Oeste a investigar e verificar fatos com base em dados públicos confiáveis sobre questões ambientais. O projeto é um dos 12 selecionados pela <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://br.usembassy.gov/pt/">Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil</a> no edital <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://br.usembassy.gov/pt/eua-anunciam-os-12-projetos-vencedores-do-edital-small-grants-program-2024/">Small Grants Program 2024</a>, que recebeu mais de 370 propostas de todo o país.Especializada no acesso a informações públicas, a FS pretende fortalecer o jornalismo local com a iniciativa. “Este projeto permitirá oferecer a comunicadores e líderes comunitários locais ferramentas para cobrar informações do poder público para o enfrentamento da crise climática, justamente em um contexto em que o Centro-Oeste brasileiro vive um dos períodos mais secos das últimas quatro décadas, com graves consequências às populações locais e aos biomas Pantanal e Cerrado”, explica a diretora de estratégia da Fiquem Sabendo, Taís Seibt.O curso está em fase de planejamento e será lançado no ano que vem. &nbsp;

Fiquem Sabendo lançará treinamento em investigações ambientais para comunicadores do Centro-Oeste

lobby na comida

Iniciado em agosto de 2023, o projeto Lobby na Comida, da Fiquem Sabendo (FS), teve como propósito demonstrar como os registros oficiais dos compromissos de autoridades públicas podem ser uma fonte de estudo científico e investigação jornalística sobre a atuação de lobistas frente a importantes momentos decisórios.No <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/saude/lobby-na-comida-relatorio-analisa-reunioes-do-governo-com-lobistas-da-industria-alimenticia-sobre-reforma-tributaria">primeiro relatório</a>, lançado em novembro de 2023, monitoramos 1.810 compromissos das autoridades do governo federal com o tema da Reforma Tributária e analisamos como a indústria de ultraprocessados se mobilizou ao longo da tramitação da PEC da Reforma no Legislativo.Já no <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/saude/politicas-para-combater-a-fome">segundo relatório</a>, lançado em maio de 2024, mostramos as principais políticas de combate à fome adotadas pelo governo federal a partir das recomendações do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), além dos compromissos das autoridades do Executivo federal com representantes da indústria alimentícia para tratar da agenda de insegurança alimentar.Fechando a trilogia do projeto, lançamos em primeira mão nesta edição da Don’t LAI to Me um relatório feito em parceria com <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://ojoioeotrigo.com.br/">O Joio e O Trigo</a>, com a análise dos mais de 700 compromissos que indicam como o lobby atua para influenciar a regulação, fiscalização e tributação dos agrotóxicos no país.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://agendas.fiquemsabendo.com.br/relatorios/comida">Acesse aqui a íntegra dos relatórios do Lobby na Comida</a>O projeto Lobby na Comida conta com o apoio dos institutos <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.ibirapitanga.org.br/">Ibirapitanga</a> e <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://serrapilheira.org/">Serrapilheira</a> para mapear eventuais conflitos de interesse em políticas públicas de alimentação.

Relatórios analisam encontros do governo federal com lobistas em pautas ligadas à alimentação

As 752 agendas do governo federal com lobistas dos agrotóxicos aconteceram durante mudanças regulatórias relevantes para o setor, como a Nova Lei dos Agrotóxicos – decorrente do PL do Veneno – e a Reforma Tributária. Em uma série de reportagens do site O Joio e O Trigo, produzida em parceria com a Fiquem Sabendo, mostramos o papel do lobby nos rumos dessas decisões.Em <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://ojoioeotrigo.com.br/2024/08/ministerio-da-agricultura-boicota-programa-de-reducao-de-agrotoxicos-ha-dez-anos/">“Agrotóxico, o assunto ignorado pela reforma tributária”</a>, foi revelado que o governo federal ignorou as recomendações da sociedade civil e de órgãos orientados para a saúde coletiva ao não incluir os produtos químicos no Imposto Seletivo da Reforma Tributária. Enquanto isso, durante o período de discussão da Reforma, o governo federal realizou dezenas de reuniões com o lobby dos agrotóxicos.A reportagem <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://ojoioeotrigo.com.br/2024/08/ministerio-da-agricultura-boicota-programa-de-reducao-de-agrotoxicos-ha-dez-anos/">“Ministério da Agricultura boicota programa de redução de agrotóxicos há dez anos”</a> expõe como o órgão tem atuado para impedir o avanço do programa que propõe maior controle sobre o uso dos agrotóxicos. E por fim, a reportagem <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://ojoioeotrigo.com.br/2024/08/nova-lei-de-agrotoxicos-como-funciona-ninguem-sabe">“Nova Lei de Agrotóxicos: Como funciona? Ninguém sabe”</a> traz os bastidores da regulamentação das novas regras, mostrando as reuniões do Mapa com entidades representantes dos agrotóxicos para tratar do assunto.Como adiantamos na <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://news.fiquemsabendo.com.br/p/auxilio-gas-agrotoxicos-liberados">Don’t LAI to Me #129</a>, 2022 foi o ano em que o Brasil bateu recorde no registro de agrotóxicos, com 652 produtos liberados pelo Mapa. Syngenta, Bayer, Adama e Basf estão entre as empresas que mais pediram liberação de agrotóxicos em toda a série histórica disponibilizada, e também estão entre as que mais conseguiram registros por ação judicial no período de 2019 a 2023, segundo os <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://docs.google.com/spreadsheets/d/1L-ffT6Wu1Gub04DYwsCYxVTWMk_ZAjPv/edit?usp=sharing&amp;ouid=100736394622704498999&amp;rtpof=true&amp;sd=true">dados do Ibama.</a> Essas empresas também se destacam nos encontros mapeados no estudo.Esses destaques estão no relatório <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://bit.ly/lobbynacomida3">“Regulamentação de agrotóxicos: o trânsito de lobistas no Executivo federal em meio à definição de novas regras”</a>, o terceiro que compõe o projeto Lobby na Comida, realizado pela Fiquem Sabendo, com apoio dos institutos <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.ibirapitanga.org.br/">Ibirapitanga</a> e <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://serrapilheira.org/">Serrapilheira</a>.&nbsp;

Saiba o que estava em discussão enquanto lobby dos agrotóxicos se reunia com o governo

Nesta segunda-feira (12), a Fiquem Sabendo (FS) publicou o último relatório do projeto Lobby na Comida, que analisa a influência de lobistas e empresas do agronegócio e da indústria química no período em que foram discutidas mudanças regulatórias e tributárias para os agrotóxicos.&nbsp;O relatório “Regulamentação de agrotóxicos: o trânsito de lobistas no Executivo federal em meio à definição de novas regras” mapeia e contextualiza os compromissos de autoridades do governo federal com representantes de empresas e entidades que defendem os agrotóxicos no período de outubro de 2022 a agosto de 2024, época em que se discutiam a Reforma Tributária e a Nova Lei de Agrotóxicos, nascida do PL do Veneno.O estudo foi realizado em parceria com o site <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://ojoioeotrigo.com.br/blog/">O Joio e O Trigo</a>, que produziu uma <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://ojoioeotrigo.com.br/2024/08/sete-fatos-sobre-o-lobby-dos-agrotoxicos/">série de reportagens</a> para revelar os bastidores da atuação do lobby para influenciar nos rumos das decisões políticas sobre agrotóxicos.&nbsp;Conforme dados da plataforma gratuita <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://agendas.fiquemsabendo.com.br/">Agenda Transparente</a>, desenvolvida pela FS para monitorar compromissos públicos, foram registradas 752 reuniões de autoridades do Executivo federal com lobistas de empresas e entidades defensoras dos agrotóxicos, o que representa a ocorrência de ao menos 1 reunião de autoridades com esses agentes privados a cada 4 horas e 48 minutos no período analisado – considerando horas úteis da jornada de trabalho e excluindo fins de semana, feriados e pontos facultativos nacionais.Os meses com maior ocorrência de <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://wikilai.fiquemsabendo.com.br/wiki/Atas_de_reuni%C3%B5es">registros de reuniões</a> foram maio e abril de 2024, com 70 e 67 agendas, respectivamente.&nbsp;Foi justamente em abril que o Ministério da Fazenda enviou o projeto de regulamentação da Reforma Tributária sem incluir os agrotóxicos no recém criado Imposto Seletivo, também chamado de "imposto do pecado", que visa aumentar a taxação de produtos prejudiciais à saúde. Em maio, o Congresso Nacional derrubou metade dos vetos do presidente Lula à Nova Lei dos Agrotóxicos, tirando Ibama e Anvisa do processo de aprovação de novos produtos.&nbsp;Veja a linha do tempo no gráfico abaixo:Os achados também foram publicados na <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://news.fiquemsabendo.com.br/p/agrotoxicos-governo-se-reuniu-com?utm_source=post-email-title&amp;publication_id=10272&amp;post_id=147496108&amp;utm_campaign=email-post-title&amp;isFreemail=true&amp;r=8z2m4&amp;triedRedirect=true&amp;utm_medium=email">edição #130 da newsletter Don’t LAI to Me.</a><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://bit.ly/lobbynacomida3">Confira a íntegra do relatório</a>Esse é o último relatório do projeto Lobby na Comida, que ao mapear eventuais conflitos de interesse em políticas públicas de alimentação, busca demonstrar como os registros oficiais dos compromissos de autoridades públicas podem ser uma fonte de estudo científico e investigação jornalística sobre a atuação de lobistas durante importantes momentos decisórios.&nbsp;No <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/saude/lobby-na-comida-relatorio-analisa-reunioes-do-governo-com-lobistas-da-industria-alimenticia-sobre-reforma-tributaria">primeiro relatório</a>, lançado em novembro de 2023, monitoramos 1.810 compromissos das autoridades do governo federal com o tema da Reforma Tributária e analisamos como a indústria de ultraprocessados se mobilizou ao longo da tramitação da reforma no Legislativo.Já no <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/saude/politicas-para-combater-a-fome">segundo relatório</a>, lançado em maio de 2024, mostramos as principais políticas de combate à fome adotadas pelo governo federal a partir das recomendações do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), além dos compromissos das autoridades do Executivo federal com representantes da indústria alimentícia para tratar da agenda de insegurança alimentar.O projeto Lobby na Comida, realizado pela Fiquem Sabendo, conta com apoio dos institutos <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.ibirapitanga.org.br/">Ibirapitanga</a> e <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://serrapilheira.org/">Serrapilheira</a>.&nbsp;

Lobby na Comida: Relatório final explora o papel do lobby dos agrotóxicos na Reforma Tributária e na nova legislação

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Durante as tramitações de novas regras de uso, fiscalização, tributação e liberação dos agrotóxicos, o governo federal teve ao menos 752 compromissos registrados com participação de lobistas e representantes de empresas relacionadas a agrotóxicos. Isso significa que ocorreu pelo menos 1 reunião de autoridades do governo com o lobby dos agrotóxicos a cada 4 horas e 48 minutos entre outubro de 2022 e agosto de 2024 – considerando horas úteis da jornada de trabalho e excluindo fins de semana, feriados e pontos facultativos nacionais.A maioria dos compromissos ocorreu no gabinete da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), local que sediou 56 encontros com lobistas ou representantes de empresas do setor. Já no gabinete do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foram ao menos 12 reuniões. A maior parte dos encontros foi realizada por videoconferência (232 registros, cerca de 30% do total).Os meses que tiveram maior frequência de registros de reuniões foram maio e abril de 2024 – 1 a cada 5 compromissos levantados no período aconteceram nesses meses. Em maio foram 70 agendas e em abril foram 67. Nessa época, o Ministério da Fazenda enviou o projeto de regulamentação da Reforma Tributária <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://ojoioeotrigo.com.br/2024/07/agrotoxico-o-assunto-ignorado-pela-reforma-tributaria/">sem incluir os agrotóxicos no Imposto Seletivo.</a> Também foi nesse período que o Congresso Nacional derrubou metade dos vetos do presidente Lula (PT) à Nova Lei dos Agrotóxicos, tirando Ibama e Anvisa do processo de aprovação de novos produtos.Em 2023, os meses com maior ocorrência de encontros do governo federal com lobistas dos agrotóxicos foram agosto (52 registros) e setembro (48 registros), época em que tramitava no Senado a Reforma Tributária, em que se discutia o “imposto seletivo” para sobretaxar produtos nocivos à saúde.Levantadas utilizando a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://agendas.fiquemsabendo.com.br/">Agenda Transparente</a>, ferramenta gratuita desenvolvida pela <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://fiquemsabendo.com.br/">Fiquem Sabendo</a> (FS) que permite monitorar as agendas oficiais do Executivo federal, os dados fazem parte do terceiro relatório do projeto <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://agendas.fiquemsabendo.com.br/relatorios/comida">Lobby na Comida</a>, produzido pela FS em parceria com o site <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://ojoioeotrigo.com.br/blog/">O Joio e O Trigo</a>, com apoio dos institutos <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.ibirapitanga.org.br/">Ibirapitanga</a> e <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://serrapilheira.org/">Serrapilheira.</a> Na publicação, analisamos o trânsito dos lobistas que atuam em prol dos agrotóxicos no Executivo federal ao longo das discussões sobre o Imposto Seletivo da Reforma Tributária e o PL do Veneno, que se tornou a Nova Lei dos Agrotóxicos (Lei 14.785 de 2023).<a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://bit.ly/lobbynacomida3">Leia o relatório na íntegra</a><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://docs.google.com/spreadsheets/d/1J85iF6fG0lX2hhvmi6WeToU6tXB6TKuc/edit?usp=sharing&amp;ouid=103920074715583992413&amp;rtpof=true&amp;sd=true">Acesse a planilha completa com as agendas analisadas</a><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://public.flourish.studio/visualisation/19016536/">Confira no gráfico os meses com mais compromissos registrados</a>