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A responsabilidade de eleitores e eleitoras com a democracia não acaba quando o voto é depositado na urna. Acompanhar o que as pessoas eleitas farão – e também o que deixarão de fazer – é um importante papel a ser exercido por cidadãos e cidadãs. Para ajudar nesse trabalho de verificar se as promessas de campanha estão sendo cumpridas, o Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas apresenta uma iniciativa para obter informações de qualidade sobre os(as) parlamentares eleitos(as) em 2022.
Composto por 30 membros da sociedade civil, o Fórum de Acesso é uma coalizão voltada para o monitoramento da implementação da Lei de Acesso à Informação (LAI). Para dar início às comemorações dos 11 anos de sanção da lei, celebrado em 18.nov.2022, o grupo lançou ontem (08.nov.2022) a campanha #DepoisDasUrnas, que tem por objetivo auxiliar a população no acompanhamento das propostas e ações do presidente, senadores(as) e deputados(as) que saíram vitoriosos na última eleição.
A campanha ocorrerá ao longo do mês de novembro, com a divulgação de ferramentas e conteúdos, úteis ao exercício do controle social, nos perfis nas redes sociais dos membros do Fórum. “A ideia é ser um agente facilitador, de maneira pró-ativa, propiciando acesso rápido a informações dispostas em fontes confiáveis. Assim, a população é estimulada e passa a ter um canal para saber onde procurar esses dados”, comenta Katia Brembatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), entidade que está na presidência rotativa do Fórum.
Na primeira publicação da #DepoisDasUrnas, as organizações compartilham quatro ferramentas de transparência ativa para monitorar as atividades do Presidente e parlamentares. Nas próximas semanas, a campanha apresentará ferramentas de transparência passiva, dicas, cursos e materiais para ajudar na consulta aos dados.
“Acompanhar de perto as ações de agentes públicos eleitos é uma forma de verificar se estão realizando seus compromissos de campanha e se estão de fato agindo de acordo com o interesse público. Assim, é possível cobrar e pressionar quando estiverem falhando”, complementa Marina Atoji, gerente de projetos da Transparência Brasil, organização que também integra o Fórum.
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