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Em menos de um ano, o Ministério da Saúde recebeu por whatsapp cerca de 9 mil mensagens com pedidos de checagens de supostas fake news de saúde, parte delas relacionada a boatos infundados sobre a segurança e a eficácia de vacinas.
O número está em relatório da pasta federal obtido por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e disponibilizado na base de respostas do site da Controladoria-Geral da União (CGU).
O documento traz dados sobre a iniciativa Saúde Sem Fake News, serviço do ministério criado em agosto de 2018 que recebe notícias pelo número (61) 99289-4640 para verificação de veracidade. O órgão federal faz a checagem e responde a mensagem ao cidadão indicando se aquela informação viralizada na internet é falsa ou verdadeira.
De acordo com o relatório, que traz dados até junho de 2019, foram 9.102 mensagens respondidas no período de existência do serviço, das quais 1.854 estavam relacionadas à vacinação.
Do total de checagens, 90 foram esclarecidas também com matérias no site do ministério, além da resposta enviada ao cidadão que solicitou a verificação. Todos os boatos desmentidos podem ser lidos aqui!
Boa parte das fake news de saúde traz dados sem comprovação científica sobre vacinas, como a falsa relação entre autismo e a vacina tríplice viral. A disseminação de notícias falsas preocupa o Ministério da Saúde, entre outras razões, porque dá força aos chamados movimentos antivacina justamente no momento em que o País assiste ao ressurgimento de doenças que poderiam ser evitadas por meio da imunização, como o sarampo.
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