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Apoie agoraLéo Arcoverde
A SPTrans, em conjunto com a CET, continua trabalhando para diminuir cada vez mais o número de acidentes na cidade e os números apresentados são resultado das ações da atual gestão, como a redução na velocidade máxima das vias e a implantação das Áreas 40, com o objetivo de diminuir os acidentes, em especial os fatais.
Em conjunto com subprefeituras e operadoras, além da CET, a SPTrans tem realizado ações como fiscalização intensiva em locais de grande concentração de pessoas como os centros de comércio, além de investir em orientação durante a travessia nas faixas exclusivas, reversíveis, corredores, com o objetivo de oferecer maior segurança aos passageiros e pedestres em geral, reduzindo o número de acidentes na cidade.
Sempre que ocorre um acidente envolvendo ônibus municipal e que tenha vítima, uma equipe do Programa de Redução de Acidentes em Transportes (Prat), vinculada à Diretoria de Operações da SPTrans, comparece ao local para fazer um primeiro levantamento detalhado da ocorrência. A documentação é enviada à área de Apoio Técnico da SPTrans, que instaura um processo.
Um Relatório Preliminar de Acidentes, que apura a responsabilidade do operador, é gerado e, dependendo do resultado, o operador pode ser afastado do trabalho se tiver erro comprovado. Ele também terá que fazer cursos de reciclagem e de segurança defensiva para ser novamente avaliado e autorizado a retornar às suas funções.
A SPTrans reitera estar mobilizada no sentido de garantir a segurança no transporte público a todos os paulistanos usuários do sistema e toma medidas de gerenciamento, fiscalização e treinamento, no sentido de reduzir ainda mais o número de ocorrências envolvendo ônibus na cidade. Vale destacar que os números correspondem a acidentes causados não apenas pelos motoristas dos coletivos, mas também por outros veículos, como motocicletas e veículos de passeio.
Os profissionais do Prat são treinados em curso de acidentes de trânsito ministrado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública junto ao Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Científica em São Paulo.
A documentação é enviada à área de Apoio Técnico da SPTrans, que monta um processo, anexando cópias da ocorrência registrada na Central de Operações e Boletim de Ocorrência policial. Todo este material segue para um grupo executivo do Prat que avaliará o comportamento do motorista do ônibus.
A SPTrans também colabora com o trabalho das autoridades policiais naquilo que é solicitada e aguarda o laudo da perícia do IC, que verifica as causas dos acidentes com ônibus em São Paulo.
Reiteramos que caso seja comprovado que o motorista não dirigia defensivamente, ele é afastado preventivamente da operação e bloqueado no Cadastro de Operadores. Ele só poderá voltar a conduzir um ônibus novamente depois de apresentar comprovante de reciclagem no curso de Direção Defensiva, atestado de sanidade física e mental e exame psicotécnico, sendo que todos os documentos devem ter data posterior ao acidente."
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Este conteúdo saiu primeiro na edição #66 da newsletter da Fiquem Sabendo, a Don’t LAI to me. A newsletter é gratuita e enviada quinzenalmente, às segundas-feiras. Clique aqui e inscreva-se para receber nossas descobertas em primeira mão também.