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Alunos de 30% das escolas das redes públicas de ensino do país estudavam em instituições sem acesso à internet no último ano de mandato de Bolsonaro. O problema afetava estudantes de 50,4 mil estabelecimentos de ensino no país. Os dados foram extraídos do Censo Escolar pelo Ministério da Educação a pedido da Fiquem Sabendo.
Via LAI, perguntamos sobre número de escolas públicas (federais, estaduais ou municipais) conectadas à internet banda larga (por faixa de banda larga), por mês, por região ou unidade da federação desde 2002. Em resposta, recebemos uma planilha que abrange dados entre 2018 e 2022, com informações sobre o número total de escolas públicas, de instituições com acesso à internet, percentual de escolas conectadas, ano, e unidade federativa.
Apesar do número mais restrito de informações, foi possível verificar que, em cinco anos, o percentual de escolas com cobertura de internet aumentou. No entanto, a ampliação em termos percentuais de escolas conectadas – de 52% em 2018 para 70% em 2022 –, se deu, em parte, pela redução no número total de instituições – o país tinha 183,5 mil escolas públicas em 2018 e passou a 16,8% em 2022.
Entre os estados, o pior índice em 2022 foi o do Amazonas, onde apenas 37% das escolas tinham internet. Em outras palavras, 2.165 mil das 5.823 mil instituições estavam desconectadas da rede. O Amazonas é seguido de perto por outros dois estados do Norte, Acre e Pará com acesso à rede limitado a 38% e 43% das instituições escolares, respectivamente.
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Este conteúdo saiu primeiro na edição #116 da newsletter da Fiquem Sabendo, a Don’t LAI to me. A newsletter é gratuita e enviada quinzenalmente, às segundas-feiras. Clique aqui e inscreva-se para receber nossas descobertas em primeira mão também.