descrição dos Eventos Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

descrição dos Mobilidade Urbana - Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

descrição dos Institucional - Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

descrição dos Saúde - Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

descrição dos Gastos Públicos - Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

Temos projetos com o foco de espalhar o conhecimento e a prática sobre LAI dentro do território nacional e também internacional. Fazemos projetos de autoria própria, e também em conjunto com parceiros.

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/4c19360ce8258cc312f6e87609ba50a2.jpg"><img class="size-full wp-image-9631" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/4c19360ce8258cc312f6e87609ba50a2.jpg" alt="Como pode a linha 3-vermelha do metrô já ter tido 16 panes só neste ano?" width="850" height="638" /></a> Passageiros aguardam trem na estação Sé do metrô, na região central, durante pane registrada no fim de 2015. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas (21/12/2015)

Quem usa diariamente a linha 3-vermelha do metrô já está acostumado com as recorrentes falhas na circulação de seus trens.

Só neste ano, ao menos 16 panes ocorreram na linha 3-vermelha. O número ainda está abaixo dos registrados em anos anteriores: em 2014, foram 23; em todo o ano passado, 21. É o que aponta levantamento feito pelo <strong>Fiquem Sabendo</strong> com base em dados do Metrô de São Paulo obtidos por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span>.

A grave falha da linha, que afetou a circulação de seus trens entre quarta e quinta-feira, se deu após um período de calmaria no sistema metroviário. De acordo com dados oficiais, o metrô não registrou nenhuma falha grave entre julho e setembro deste ano.
<h2>Crise tirou 86 mil usuários do metrô por dia em SP</h2>
Reportagem do “Estadão” mostrou que a disparada do desemprego, que se prolonga desde o fim de 2014 em São Paulo (e também no restante do país), tirou 86 mil passageiros por dia do metrô paulistano neste ano. Essa análise tem como foco o período de janeiro a maio de 2016 e abrange dados das seis linhas do sistema metroviário.

De acordo com essas informações, a média de passageiros transportados por dia caiu 4,46 milhões para 4,37 milhões do ano passado para cá. O atual número é o mesmo registrado em 2013, segundo a reportagem.

Em entrevista ao Estadão, o diretor de operações do metrô, Mário Fioratti, afirmou que, pela primeira vez na história, o metrô registrou a queda do número de passageiros transportados pelas linhas 2-verde e 5-lilás.

Menos passageiros significa menos receita para a empresa. A estimativa é que haja uma queda de 60 milhões na receita do metrô neste ano, ainda conforme a reportagem.
<h2>Após Jornada de Junho de 2013, transporte virou direito social</h2>
Uma das reivindicações dos organizadores dos protestos que sacudiram o país em junho de 2013 (fenômeno também conhecido como Jornada de Junho) foi pressionar o Congresso Nacional a incluir o transporte no rol de direitos sociais previstos pela Constituição Federal no seu art. 6º.

E foi o que aconteceu em setembro de 2015, após longa tramitação entre a Câmara dos Deputados e o Senado.

A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/09/09/transporte-passa-a-ser-direito-social-na-constituicao" target="_blank">PEC 74/2013</a></span> foi uma iniciativa da deputada Luiza Erundina (na época, integrante do PSB paulista) e teve, no Senado, a relatoria de Aloysio Nunes.
<h2>Por que isso é importante?</h2>
A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm" target="_blank">Lei nº 12.587/2012</a></span>, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, define, no seu art. 5º, inciso IV, como um dos princípios do transporte público “a eficiência, a eficácia e a efetividade” de quem presta esse serviço.

Essa mesma lei diz, no seu art. 14, inciso I, que é direito do usuário do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “receber o serviço adequado”.

Segundo essa lei, o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município”.
<h2>Número de falhas se mantém nos padrões internacionais de qualidade e segurança, afirma metrô</h2>
Procurado para comentar as falhas registradas no primeiro semestre deste ano, o Metrô de São Paulo disse por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa que a quantidade de panes em suas linhas se mantém nos padrões internacionais de qualidade e segurança.

Leia, abaixo, a íntegra da nota que o órgão enviou à reportagem:

<em>“Todos os sistemas de metrô do mundo estão sujeitos a falhas e elas são proporcionais ao número de viagens realizadas, à quilometragem percorrida e à quantidade de passageiros transportados. Diariamente, o Metrô de São Paulo transporta cerca de 4 milhões de passageiros, realizando mais de 3.500 viagens, com 60 mil quilômetros percorridos, em média. Somente no primeiro semestre de 2016, os trens do Metrô percorreram 173,5 mil quilômetros a mais do que no mesmo período de 2015.</em>

<em>Ressaltamos que a quantidade de incidentes notáveis se mantém nos padrões internacionais de qualidade e segurança, mostrando que o Metrô de São Paulo é um sistema de transporte regular, confiável e seguro, considerado internacionalmente como um dos dez melhores do mundo.”</em>

Como pode a linha-3 vermelha do metrô já ter tido 16 panes só neste ano?

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/11/foto-ônibus-out-2.jpg"><img class="size-full wp-image-9615" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/11/foto-ônibus-out-2.jpg" alt="Mortes em acidentes com ônibus crescem; atropelamentos caem" width="850" height="566" /></a> Carro atingido por ônibus em acidentes na avenida Paulista, em fevereiro de 2015. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas (24/02/2015)

O número de mortes decorrentes de acidentes com ônibus municipais na capital paulista cresceu 8% entre janeiro e agosto deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. A quantidade de vítimas fatais em batidas dessa natureza saltou de 34 para 37 em um ano. É o que aponta levantamento inédito feito pelo <strong>Fiquem Sabendo</strong> com base em dados da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.sptrans.com.br/" target="_blank">SPTrans (empresa municipal de transporte)</a></span> obtidos por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span>.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo órgão, a alta interrompeu uma tendência de queda verificada ao longo dos últimos (veja o detalhamento desses dados no infográfico abaixo).

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/11/info-mortes-ônibus-até-out.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-9614" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/11/info-mortes-ônibus-até-out.jpg" alt="Mortes em acidentes com ônibus crescem em SP; atropelamentos caem" width="624" height="275" /></a>

O aumento das mortes em acidentes com ônibus contraria uma série de estatísticas de mortes no trânsito na cidade, que têm registrado quedas expressivas neste ano, como, por exemplo, as mortes provocadas por acidentes nas marginais Tietê e Pinheiros.

De acordo com a SPTrans, a maioria das mortes em acidentes com coletivos na capital paulista envolve batidas entre ônibus e motocicletas ou entre ônibus e carros.
<h2>Atropelamentos fatais caem 16%</h2>
A quantidade de mortes de pedestres atropelados por ônibus entre janeiro e outubro deste ano caiu 16% na comparação com o mesmo período de 2015.

Em números absolutos, as mortes em acidentes dessa natureza recuaram de 31 para 26.

A queda dos atropelamentos fatais por ônibus tem caído nos últimos anos em São Paulo.

Entre janeiro e outubro de 2014, por exemplo, eles tinham provocado 49 mortes _um número 44% superior ao contabilizado no mesmo período do ano seguinte.
<h2>Velocidades das marginais serão retomados na 2ª semana de 2017</h2>
De 2015 para cá, São Paulo tem registrado uma série de quedas nas estatísticas de acidentes e, consequentemente, de mortes no trânsito.

Reportagem do <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,mortes-no-transito-caem-3-vezes-mais-na-capital-paulista,10000080006" target="_blank">jornal O Estado de S.Paulo</a></span> publicada nesta segunda-feira mostrou que, entre janeiro e agosto deste ano, as mortes em acidentes na capital paulista caíram 16,7% _um porcentual três vezes maior do que os 5,5% de queda contabilizada em todo o Estado.

Os dados são do <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.infosiga.sp.gov.br/" target="_blank">Infosiga</a></span>.

Apesar desses índices e de haver um consenso entre especialistas em mobilidade de que a redução nas mortes tem relação direta com redução das velocidades máximas permitidas nas ruas e avenidas da cidade, o prefeito eleito, João Doria (PSDB) anunciou que <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/doria-vai-aumentar-velocidade-nas-marginais-ao-assumir-prefeitura/" target="_blank">os limites de 70 km/h a 90 km/h das marginais Tietê e Pinheiros serão retomados na segunda semana de 2017</a></span>.
<h2>Ônibus respondem por 10% dos atropelamentos fatais na cidade</h2>
Em 2014, São Paulo registrou um aumento de 8,4% nas mortes em acidentes de trânsito em geral em relação a 2013. Em número de vítimas, a alta foi de 1.152 para 1.249.

No caso das mortes em acidentes com ônibus municipais, o aumento percentual foi ainda maior: de 23% (de 81 para 100 vítimas fatais).

Em 2014, os acidentes com ônibus municipais foram responsáveis por 6% das mortes no trânsito e por 10% dos atropelamentos fatais na capital paulista.

Em 2014, 555 pessoas morreram atropeladas na capital paulista.

Os atropelamentos fatais foram responsáveis por 44% das mortes em acidentes na cidade de São Paulo em 2014.
<h2>Por que isso é importante?</h2>
A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm" target="_blank">Lei nº 12.587/2012</a></span>, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, define no inciso IV, de seu art. 5º, como um dos princípios do transporte público “a eficiência, a eficácia e a efetividade” de quem presta esse serviço.

Essa mesma lei prevê no inciso I, do art. 14, que é direito do usuário do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “receber o serviço adequado”.

Ainda de acordo com essa lei, o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município”.

Mortes em acidentes com ônibus crescem em SP; atropelamentos caem

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/10070a83cadf0ee0800ba035a3ffca61.jpg"><img class="size-full wp-image-9576" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/10070a83cadf0ee0800ba035a3ffca61.jpg" alt="São Paulo tem onda de furtos de bicicletas compartilhadas" width="950" height="712" /></a> Estação de bicicletas compartilhadas na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Foto: Léo Arcoverde/Fiquem Sabendo

Trezentas e quinze bicicletas furtadas neste ano na cidade de São Paulo_mais do que uma por dia. Esse é o saldo contabilizado pela empresa Serttel, que presta o serviço de aluguel de bikes disponibilizado por meio de uma parceria da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.capital.sp.gov.br/portal/" target="_blank">Prefeitura de São Paulo</a></span> com o banco <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.itau.com.br/" target="_blank">Itaú</a></span>.

Levantamento inédito do <strong>Fiquem Sabendo</strong> com base em boletins de ocorrência de 816 furtos ou roubos de bicicletas ocorridos no primeiro semestre deste ano em São Paulo mostra que, em 20% dos casos (112), a bicicleta levada pelo suspeito era do serviço de aluguel de bicicletas laranjas.

Os dados dos boletins de ocorrência (delegacia responsável por investigar o crime, data, hora e histórico) foram obtidos por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span>.

De acordo com as informações disponibilizadas pela Polícia Civil de São Paulo, da gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), as regiões de Perdizes, na zona oeste, e da Vila Matilde, na zona leste, lideram os casos de furtos e roubos de bikes alugadas na capital paulista (veja no quadro abaixo o mapa detalhado de ocorrências).
<h2><a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/58bfbcc5d287164254c338e0dd95cb64.png"><img class="alignnone wp-image-9577 size-full" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/58bfbcc5d287164254c338e0dd95cb64.png" alt="São Paulo tem onda de furtos de bicicletas compartilhadas" width="1128" height="2140" /></a>Estações tiveram de ser reforçadas, afirma banco</h2>
O banco Itaú informou por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa que os episódios de roubo e vandalismo “acontecem em todos os sistemas de bike-share do mundo” e que o tema tem “motivado atuação conjunta com autoridades locais”.

Leia, abaixo, a íntegra da nota enviada pela assessoria do banco:

“Episódios de roubo e vandalismo acontecem com todos os sistemas de bike-share no mundo. Tivemos problemas pontuais, que resolvemos reposicionando as estações para locais mais próximos e de maior movimento. Episódios assim trazem bastante aprendizado, inclusive com o reforço das estações para evitar novos casos. De qualquer forma, esse é um tema que nos preocupa sempre e que tem motivado atuação conjunta com autoridades locais, já que na prática essa é uma questão de segurança pública. Porém, constatamos que as ocorrências de roubo ou vandalismo com nossas bicicletas estão abaixo dos índices internacionais.”

Já a empresa Serttel, que disponibiliza o serviço, informou que os furtos e roubos causam “desequilíbrio desequilíbrio econômico-financeiro no Projeto e para as pessoas que fazem uso do Projeto causa uma diminuição no número de bicicletas ofertadas e em caso de roubos traz transtornos, pois o usuário precisa entrar em contato com a nossa central e apresentar um Boletim de Ocorrência”.
<h2>Secretaria promete criar banco de dados com número de identificação de bikes roubadas</h2>
A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.ssp.sp.gov.br/" target="_blank">Secretaria de Estado da Segurança Pública</a></span> disse por meio de nota que “vem trabalhando para aumentar a segurança dos ciclistas na cidade de São Paulo”.

De acordo com a pasta, o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, após reunião com a associação de ciclistas no mês passado, criou uma nova resolução que determina a inclusão do número das séries de bicicletas nos registros de boletins de roubo e furto.

“Além de inibir os crimes, a medida ajuda a polícia a identificar o proprietário da bicicleta quando ela for recuperada. Será criado um banco de dados com os números de identificação das bicicletas furtadas ou roubadas no sistema Detecta, que poderá ser acessado por toda a polícia paulista. As polícias estão empenhadas em conter os roubos a ciclistas e trabalham em conjunto na elucidação dos crimes. A PM está à disposição do banco que patrocina a iniciativa de oferecer o serviço de aluguéis de bicicletas, bem como seus usuários, para orientar e dar dicas sobre como evitar a ocorrência de delitos.”

São Paulo tem onda de furtos de bicicletas compartilhadas

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/10/busão-2.jpg"><img class="size-full wp-image-9509" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/10/busão-2.jpg" alt="Dianteira do ônibus danificada após acidente na avenida Paulista, região central de São Paulo, em fevereiro de 2015. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas (24/02/2015)" width="850" height="566" /></a> Dianteira do ônibus danificada após acidente na avenida Paulista, região central de São Paulo, em fevereiro de 2015. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas (24/02/2015)

O número de mortes decorrentes de acidentes com ônibus municipais na capital paulista cresceu 28% entre janeiro e agosto deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. A quantidade de vítimas fatais em batidas dessa natureza saltou de 25 para 32 em um ano. É o que aponta levantamento inédito feito pelo <strong>Fiquem Sabendo</strong> com base em dados da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.sptrans.com.br/" target="_blank">SPTrans (empresa municipal de transporte)</a></span> obtidos por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span>.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo órgão, a alta interrompeu uma tendência de queda verificada ao longo dos últimos (veja o detalhamento desses dados no infográfico abaixo).

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/10/info-mortes-ônibus.jpg"><img class="alignnone wp-image-9510 size-full" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/10/info-mortes-ônibus.jpg" alt="info-mortes-onibus" width="624" height="275" /></a>

O aumento das mortes em acidentes com ônibus contraria uma série de estatísticas de mortes no trânsito na cidade, que têm registrado quedas expressivas neste ano, como, por exemplo, as mortes provocadas por acidentes nas marginais Tietê e Pinheiros.

De acordo com a SPTrans, a maioria das mortes em acidentes com coletivos na capital paulista envolve batidas entre ônibus e motocicletas ou entre ônibus e carros.
<h2>Atropelamentos registraram menor número desde 2011</h2>
Com 22 mortes contabilizadas entre janeiro e agosto, os acidentes fatais por ônibus registraram o número mais baixo para o período desde 2011, de acordo com a SPTrans.

A quantidade de mortes de pedestres atropelados por ônibus entre janeiro e agosto deste ano caiu 12% na comparação com o mesmo período de 2015, quando houve 25 mortes.

Em relação ao período de janeiro a agosto de 2014, a queda foi mais expressiva, 43%.
<h2>Velocidades das marginais serão retomados na 2ª semana de 2017</h2>
De 2015 para cá, São Paulo tem registrado uma série de quedas nas estatísticas de acidentes e, consequentemente, de mortes no trânsito.

Reportagem do <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,mortes-no-transito-caem-3-vezes-mais-na-capital-paulista,10000080006" target="_blank">jornal O Estado de S.Paulo</a></span> publicada nesta segunda-feira mostrou que, entre janeiro e agosto deste ano, as mortes em acidentes na capital paulista caíram 16,7% _um porcentual três vezes maior do que os 5,5% de queda contabilizada em todo o Estado.

Os dados são do <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.infosiga.sp.gov.br/" target="_blank">Infosiga</a></span>.

Apesar desses índices e de haver um consenso entre especialistas em mobilidade de que a redução nas mortes tem relação direta com redução das velocidades máximas permitidas nas ruas e avenidas da cidade, o prefeito eleito, João Doria (PSDB) anunciou que <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/doria-vai-aumentar-velocidade-nas-marginais-ao-assumir-prefeitura/" target="_blank">os limites de 70 km/h a 90 km/h das marginais Tietê e Pinheiros serão retomados na segunda semana de 2017</a></span>.
<h2>Ônibus respondem por 10% dos atropelamentos fatais na cidade</h2>
Em 2014, São Paulo registrou um aumento de 8,4% nas mortes em acidentes de trânsito em geral em relação a 2013. Em número de vítimas, a alta foi de 1.152 para 1.249.

No caso das mortes em acidentes com ônibus municipais, o aumento percentual foi ainda maior: de 23% (de 81 para 100 vítimas fatais).

Em 2014, os acidentes com ônibus municipais foram responsáveis por 6% das mortes no trânsito e por 10% dos atropelamentos fatais na capital paulista.

Em 2014, 555 pessoas morreram atropeladas na capital paulista.

Os atropelamentos fatais foram responsáveis por 44% das mortes em acidentes na cidade de São Paulo em 2014.
<h2>Por que isso é importante?</h2>
A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm" target="_blank">Lei nº 12.587/2012</a></span>, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, define no inciso IV, de seu art. 5º, como um dos princípios do transporte público “a eficiência, a eficácia e a efetividade” de quem presta esse serviço.

Essa mesma lei prevê no inciso I, do art. 14, que é direito do usuário do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “receber o serviço adequado”.

Ainda de acordo com essa lei, o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município”.

Mortes em acidentes com ônibus em SP crescem 28% em 2016; maioria das vítimas era motociclista

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/10/foto-ônibus-nova-2.jpg"><img class="size-full wp-image-9384" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/10/foto-ônibus-nova-2.jpg" alt="Nº de atropelamentos por ônibus é o menor dos últimos 6 anos em São Paulo" width="850" height="566" /></a> Número de atropelamentos fatais por ônibus registrou queda entre janeiro e agosto. Foto: Lucas Silvestre/SMT-SP (11/04/2016)

A cidade de São Paulo registrou 22 atropelamentos fatais por ônibus municipais entre janeiro e agosto deste ano. O número, que representa uma média de um caso a cada 11 dias, é o mais baixo para este período desde 2011. É o que aponta levantamento feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.sptrans.com.br/" target="_blank">SPTrans (empresa municipal de transporte)</a></span> por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span>.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo órgão, a quantidade de mortes de pedestres atropelados por ônibus entre janeiro e agosto deste ano caiu 12% na comparação com o mesmo período de 2015, quando houve 25 mortes.

Em relação ao período de janeiro a agosto de 2014, a queda foi mais expressiva, 43% (veja no quadro abaixo).

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/27a25cc6a364d3cc271bb5f10e6e27d9.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-9386" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/27a25cc6a364d3cc271bb5f10e6e27d9.jpg" alt="Nº de atropelamentos por ônibus é o menor dos últimos 6 anos em São Paulo" width="553" height="292" /></a>
<h2>Velocidades máximas das marginais serão retomados na 2ª semana de 2017</h2>
De 2015 para cá, São Paulo tem registrado uma série de quedas nas estatísticas de acidentes e, consequentemente, de mortes no trânsito.

Reportagem do <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,mortes-no-transito-caem-3-vezes-mais-na-capital-paulista,10000080006" target="_blank">jornal O Estado de S.Paulo</a></span> publicada nesta segunda-feira mostrou que, entre janeiro e agosto deste ano, as mortes em acidentes na capital paulista caíram 16,7% _um porcentual três vezes maior do que os 5,5% de queda contabilizada em todo o Estado.

Os dados são do <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.infosiga.sp.gov.br/" target="_blank">Infosiga</a></span>.

Apesar desses índices e de haver um consenso entre especialistas em mobilidade de que a redução nas mortes tem relação direta com redução das velocidades máximas permitidas nas ruas e avenidas da cidade, o prefeito eleito, João Doria (PSDB) anunciou que <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/doria-vai-aumentar-velocidade-nas-marginais-ao-assumir-prefeitura/" target="_blank">os limites de 70 km/h a 90 km/h das marginais Tietê e Pinheiros serão retomados na segunda semana de 2017</a></span>.
<h2>Ônibus respondem por 10% dos atropelamentos fatais na cidade</h2>
Em 2014, São Paulo registrou um aumento de 8,4% nas mortes em acidentes de trânsito em geral em relação a 2013. Em número de vítimas, a alta foi de 1.152 para 1.249.

No caso das mortes em acidentes com ônibus municipais, o aumento percentual foi ainda maior: de 23% (de 81 para 100 vítimas fatais).

Em 2014, os acidentes com ônibus municipais foram responsáveis por 6% das mortes no trânsito e por 10% dos atropelamentos fatais na capital paulista.

Em 2014, 555 pessoas morreram atropeladas na capital paulista.

Os atropelamentos fatais foram responsáveis por 44% das mortes em acidentes na cidade de São Paulo em 2014.
<h2>Por que isso é importante?</h2>
A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm" target="_blank">Lei nº 12.587/2012</a></span>, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, define no inciso IV, de seu art. 5º, como um dos princípios do transporte público “a eficiência, a eficácia e a efetividade” de quem presta esse serviço.

Essa mesma lei prevê no inciso I, do art. 14, que é direito do usuário do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “receber o serviço adequado”.

Ainda de acordo com essa lei, o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município”.

Nº de atropelamentos por ônibus é o menor dos últimos 6 anos em São Paulo

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/09/Foto-Guincho-2.jpg"><img class="size-large wp-image-9156" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/0ae3d518858e29c729c55b44fa5a83c3.jpg" alt="Número de veículos guinchados pela CET quadruplica em dois anos" width="960" height="720" /></a> Carro é guinchado na avenida Santa Marina, Água Branca, zona oeste de São Paulo. Foto: Léo Arcoverde/Fiquem Sabendo

A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.cetsp.com.br/" target="_blank">CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo</a></span> guinchou 2.701 veículos de locais onde é proibido estacionar em agosto deste ano em toda a capital paulista. Isso representa uma média de um guinchamento a cada 16 minutos.

É o que aponta levantamento inédito feito pelo <strong>Fiquem Sabendo</strong> com base em dados da CET obtidos por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span>.

De acordo com as informações disponibilizadas pela gestão do prefeito <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://twitter.com/haddad_fernando?lang=pt" target="_blank">Fernando Haddad</a></span> (PT), agosto registrou o quarto mês consecutivo em que a quantidade de carros e motocicletas levados aos pátios da companhia ultrapassou a marca de 2.000 veículos.

De 2009 para cá, isso só havia ocorrido em três meses, no ano passado: agosto, setembro e outubro.

Durante a última gestão Gilberto Kassab (2009-2012), a CET guinchava em média cerca de 450 veículos por mês.

A disparada dos guinchamentos se deu sobretudo a partir do fim de 2014, quando a CET começou a guinchar não apenas carros, mas também motocicletas.
<h2>Só a taxa de remoção de veículo do pátio custa R$ 576</h2>
Dói no bolso liberar o veículo depois que ele é guinchado pela CET.

Segundo a Companhia, antes de retirar o carro no pátio da empresa, é preciso pagar todas as multas pendentes e o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).

É necessário também pagar a taxa de remoção de veículos por infração de trânsito. O valor cobrado por carro é de R$ 576.

Há ainda a diária de R$ 46 por estadia do veículo no pátio municipal.
<h2>O que diz a CET?</h2>
<em>“O aumento da quantidade de remoções de veículos nos primeiros meses de 2016 tem relação direta com o desrespeito dos condutores às leis de trânsito, a partir dos enquadramentos previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).</em>

<em>De acordo com o Painel Mobilidade Segura, a quantidade de infrações por  estacionamento irregular passou de 990 mil em 2013 para 1,4 milhão em 2015. De janeiro a junho/2016 foram registradas 500 mil multas.</em>

<em>Para garantir a fluidez e segurança no viário municipal, a CET ampliou a fiscalização com agentes de campo por meio de rotas operacionais em todas as regiões da cidade. Os canais de comunicação direto da Companhia (site/telefone 1188/redes sociais) também estão permanentemente à disposição dos cidadãos para denúncias de irregularidades verificadas no trânsito.”</em>

CET guincha 1 carro a cada 16 minutos em São Paulo

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/09/Foto-Guincho-2.jpg"><img class="size-large wp-image-9156" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/0ae3d518858e29c729c55b44fa5a83c3.jpg" alt="Número de veículos guinchados pela CET quadruplica em dois anos" width="960" height="720" /></a> Carro é guinchado na avenida Santa Marina, Água Branca, zona oeste de São Paulo. Foto: Léo Arcoverde/Fiquem Sabendo

O número de carros e motocicletas guinchados por estarem estacionados irregularmente saltou de 3.126 para 13.818 entre janeiro e julho de 2014 e o mesmo período deste ano. Ou seja: a quantidade de guinchamentos mais do que quadruplicou em dois anos. A alta verificada no período foi de 342%.

É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

De acordo com as informações disponibilizadas pela empresa controlada pela prefeitura, o número de carros guinchados nos sete primeiros meses deste ano supera, com folga, os dados relativos ao mesmo período dos últimos oito anos (veja no quadro abaixo).

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/b5846b4fc234b35c10940907854f7177.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-9167" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/b5846b4fc234b35c10940907854f7177.jpg" alt="Número de carros guinchados pela CET quadruplica em dois anos" width="624" height="374" /></a>
<h2>Quantidade de motos guinchadas até julho supera marca de 2015</h2>
O aumento expressivo da quantidade de veículos guinchados não é a única novidade que se depreende das informações disponibilizadas pela empresa municipal responsável pela fiscalização do trânsito na capital paulista.

Em junho de 2014, a CET começou a guinchar motocicletas paradas irregularmente na cidade. Até então (entre janeiro de 2009 e maio de 2014), não havia registro de guinchamento desse tipo de veículo em São Paulo.

Em relação a isso, o ano de 2016 já registra um recorde: foram guinchadas 201 motocicletas em toda a cidade entre janeiro e julho. Esse número supera em 22% as 164 motos levadas aos pátios da CET em todo o ano passado.
<h2>Só a taxa de remoção de veículo do pátio custa R$ 576</h2>
Dói no bolso liberar o veículo depois que ele é guinchado pela CET.

Segundo a Companhia, antes de retirar o carro no pátio da empresa, é preciso pagar todas as multas pendentes e o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).

É necessário também pagar a taxa de remoção de veículos por infração de trânsito. O valor cobrado por carro é de R$ 576.

Há ainda a diária de R$ 46 por estadia do veículo no pátio municipal.
<h2>O que diz a CET?</h2>
<em>"O aumento da quantidade de remoções de veículos nos primeiros meses de 2016 tem relação direta com o desrespeito dos condutores às leis de trânsito, a partir dos enquadramentos previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).</em>

<em>De acordo com o Painel Mobilidade Segura, a quantidade de infrações por  estacionamento irregular passou de 990 mil em 2013 para 1,4 milhão em 2015. De janeiro a junho/2016 foram registradas 500 mil multas.</em>

<em>Para garantir a fluidez e segurança no viário municipal, a CET ampliou a fiscalização com agentes de campo por meio de rotas operacionais em todas as regiões da cidade. Os canais de comunicação direto da Companhia (site/telefone 1188/redes sociais) também estão permanentemente à disposição dos cidadãos para denúncias de irregularidades verificadas no trânsito."</em>

Número de carros guinchados pela CET quadruplica em dois anos

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/dfd5529e9c5e59ee158c302d5887e97b.jpg"><img class="size-full wp-image-9137" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/dfd5529e9c5e59ee158c302d5887e97b.jpg" alt="Obra de linha do metrô suspensa nesta 2ª recebeu repasse de R$ 75 milhões da prefeitura" width="850" height="566" /></a> O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, durante visita a canteira de obras da linha 6-laranja, em abril de 2015. Foto: Foto: Edson Lopes Jr/ A2AD (13/04/2016)

Com obras suspensas nesta segunda-feira (5), a futura linha 6-laranja (Brasilândia/São Joaquim) do metrô de São Paulo recebeu um repasse de R$ 75 milhões da Prefeitura de São Paulo em 2008.

Conhecida como "linha das universidades" por ter PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Mackenzie e outras faculdades em seu trajeto, ela tinha como previsão de entrega o ano de 2021.

O consórcio responsável pelas obras é formado por várias empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato. Ele alegou que a suspensão do projeto se deve a problemas com a obtenção de financiamento de longo prazo, segundo <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/09/1810499-sem-recursos-consorcio-suspende-obras-da-linha-6-laranja-do-metro.shtml" target="_blank">reportagem do jornal Folha de S. Paulo</a></span>.

Reportagem do <strong>Fiquem Sabendo</strong> publicada nesta quinta-feira (1) detalhou a destinação de pouco mais de R$ 1 bilhão repassado pela prefeitura ao metrô. Boa parte dessa verba foi para PPPs (Parcerias Público-Privadas), como as linhas 4-amarela e a própria 6-laranja, ou para linhas que serão privatizadas pela gestão do governador Geraldo Alckmin, como a linha 5-lilás.
<h2>Alckmin visitou obra em junho</h2>
No dia 22 de junho deste ano, o governador de São Paulo visitou o local da futura estação João Paulo 1º da linha 6-laranja, na zona norte.

Em abril de 2015, ele tinha visitado outro trecho dessa linha.

Inicialmente prevista para 2013, a operação da linha 6-laranja já foi adiada pelo governo do Estado para 2017 e, depois, para 2020.
<h2>Não é comum prefeitura destinar dinheiro para o metrô</h2>
O metrô é uma empresa de transporte metropolitano controlada pelo governo do Estado. Não é comum a prefeitura aportar verba para a construções de novas linhas.

O anúncio da destinação de até R$ 2 bilhões dos cofres municipais às futuras linhas do metrô foi uma das principais bandeiras da campanha de reeleição do então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na época no DEM.

Naquela disputa, ele costumava atacar seu adversário Geraldo Alckmin com essa promessa, alegando que, quando governador (em sua passagem anterior pelo Palácio dos Bandeirantes), o tucano não tocava as obras do metrô de forma rápida.
<h2>Por que isso é importante?</h2>
A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm" target="_blank">Lei nº 12.587/2012</a></span>, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, define, no seu art. 5º, inciso IV, como um dos princípios do transporte público “a eficiência, a eficácia e a efetividade” de quem presta esse serviço.

Essa mesma lei diz, no seu art. 14, inciso I, que é direito do usuário do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “receber o serviço adequado”.

Segundo essa lei, o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município”.

Obra de linha do metrô suspensa nesta 2ª recebeu R$ 75 milhões da prefeitura

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/08/foto-prefeitura-metrô.jpg"><img class="size-full wp-image-9091" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/08/foto-prefeitura-metrô.jpg" alt="O que o metrô fez com 1 bilhão que recebeu da Prefeitura de SP?" width="850" height="567" /></a> Foto: Guilherme Lara Campos/A2 Fotografia (29/08/2014)
<h4>Em 2008, uma das promessas do então prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://twitter.com/gilbertokassab" target="_blank">Gilberto Kassab</a></span> (na época, ainda no DEM), era repassar R$ 1 bilhão ao metrô de São Paulo.</h4>
Durante a campanha, ao confrontar o adversário Geraldo Alckmin (PSDB), Kassab afirmou:<span style="color: #0000ff;"> <a style="color: #0000ff;" href="https://noticias.terra.com.br/eleicoes/2008/interna/0,,OI3060054-EI11879,00-Kassab+Alckmin+trabalhou+mal+na+construcao+do+Metro.html" target="_blank">"Eu vou investir R$ 1 bilhão de reais no metrô em 2008. E se for reeleito vou investir mais R$ 1 bilhão na próxima gestão. Eu cumpro rigorosamente o que falo."</a></span>

Pela conta do <em>sempre ministro</em> Kassab, R$ 2 bilhões do erário municipal seriam transferidos ao metrô dali a 2013. Isso não ocorreu: no período, a empresa de transporte metropolitano recebeu R$ 975 milhões da prefeitura. Em 2015, foram outros R$ 74 milhões. Ao todo, em nove anos, portanto, o repasse atingiu a marca de R$ 1,049 bilhão.

Dados do Metrô de São Paulo obtidos pelo <strong>Fiquem Sabendo</strong> por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span> mostram como a estatal utilizou esse montante.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo metrô, quase um terço (31%) de todo o dinheiro foi utilizado na construção do monotrilho da linha 17-ouro. Só para essa obra foram destinados R$ 334,5 milhões em 2010. (Veja, no quadro abaixo, o detalhamento dos outros repasses.)

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/08/info-prefeitura-metrô.jpg"><img class="alignnone wp-image-9092 size-full" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/08/info-prefeitura-metrô.jpg" alt="O que o metrô fez com 1 bilhão que recebeu da Prefeitura de SP?" width="624" height="275" /></a>
<h2>Grana representa 6% do que o governo investiu no período</h2>
Questionado sobre o detalhamento da utilização do repasse feito pela prefeitura, o Metrô informou por meio enviada por sua assessoria de imprensa que "o Governo do Estado investiu R$ 18,259 bilhões em projetos e obras de expansão de linhas do Metrô, entre 2008 e 2015. Desse total, R$ 1,049 bilhão foi repassado pela Prefeitura, na forma de convênio, ao Metrô".

De acordo com o órgão, "a maior parte dos repasses da Prefeitura, R$ 975 milhões, ocorreu de 2008 a 2010. Os valores foram investidos em  projetos e obras das linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 6-Laranja, 15-Prata e 17-Ouro. Além do investimento do Metrô, o Governo do Estado aportou<b> </b>R$ 1,5 bilhão na Linha 6-Laranja".

A reportagem questionou tanto o Metrô quanto à prefeitura sobre a existência de novos repasses programados para este e os próximos anos, mas não recebeu essa resposta de nenhum dos dois órgãos.
<h2>Duas das linhas que receberam repasse serão privatizadas</h2>
Duas das cinco linhas nas quais o Metrô investiu o dinheiro repassado pela prefeitura (a 5-lilás e o monotrilho da linha 17-ouro) serão privatizadas.

Outra linha que também recebeu dinheiro da prefeitura, a 4-amarela, já é privatizada. Trata-se de uma PPP (Parceria Público-Privada). A 6-laranja, ainda em obras, também segue o mesmo modelo.

Do ano passado para cá, <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.metro.sp.gov.br/noticias/metro-lanca-edital-para-obras-da-fase-2-da-linha-4amarela.fss" target="_blank">a construção obras de duas dessas linhas</a></span> (a 4-amarela e a 17-ouro) sofreu com impasses que levaram o metrô a romper contratos com os consórcios de construtoras que tocavam as obras.
<h2>Por que isso é importante?</h2>
A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm" target="_blank">Lei nº 12.587/2012</a></span>, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, define, no seu art. 5º, inciso IV, como um dos princípios do transporte público “a eficiência, a eficácia e a efetividade” de quem presta esse serviço.

Essa mesma lei diz, no seu art. 14, inciso I, que é direito do usuário do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “receber o serviço adequado”.

Segundo essa lei, o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município”.

Onde foi parar o R$ 1 bilhão que a Prefeitura de SP repassou ao metrô?

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/08/foto-seguranças-cptm.jpg"><img class="size-large wp-image-8957" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2016/08/foto-seguranças-cptm-1024x682.jpg" alt="A cada 6 dias, um funcionário da CPTM é vítima de agressão física" width="960" height="639" /></a> Funcionário da CPTM ajuda cadeirante a embarcar na estação Domingos de Morais, da linha 8-diamante. Foto: Vagner Campos/A2 FOTOGRAFIA (13/05/2014)

Entre 2011 e 2015, a <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.cptm.sp.gov.br/Pages/Home.aspx" target="_blank">CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)</a> </span><span>registrou 264 casos de agressão física sofridos por seus empregados.</span>

Só o ano passado contabilizou 59 casos. Isso representa uma média de uma ocorrência a cada seis dias.

É o que aponta levantamento feito pelo <strong>Fiquem Sabendo</strong> com base em dados da empresa de transporte metropolitano obtidos por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span>.

De acordo com as informações disponibilizadas pela CPTM, no período analisado, 2011 registrou a menor quantidade de agressões (36), enquanto 2014 contabilizou o pico de ocorrências (66).
<h2>No metrô, número de agressões é ainda maior</h2>
Reportagem do <strong>Fiquem Sabendo</strong>, publicada em março deste ano, mostrou que os casos de agressão a agentes do metrô de São Paulo cresceram 69% entre 2014 e 2015. Em números absolutos, a alta foi de 64 para 108 ocorrências.

No caso do metrô, a maioria das agressões são sofridas por seguranças. Em 2015, 66 dos 108 casos tiveram esses profissionais como vítimas.

Os dados da CPTM não detalham a função de cada empregado vítima de agressão.
<h2>Marreteiros são altamente agressivos, diz sindicalista</h2>
Na avaliação do presidente do <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.sindviarios.org.br/" target="_blank">Sindviários (Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Viário e Urbano do Estado de São Paulo)</a></span>, Altino Prazeres Júnior, o aumento das agressões está relacionado à atual crise econômica, que, diz ele, provocou o aumento da quantidade de vendedores ambulantes e de pessoas que querem usar o metrô sem pagar, como é o caso dos “prateados”, pessoas que se pintam e pedem dinheiro dentro e fora do metrô. Ele conversou com a reportagem em março.

“Os marreteiros são altamente agressivos. Já vivenciados casos em que um usuário, que foi abordado por querer burlar a catraca, ameaçou o metroviário de morte”, conta Prazeres Júnior.

Na avaliação do especialista em segurança pública <a href="https://www.doutorseguranca.com.br/site/" target="_blank">Jorge Lordello</a>, faz sentido relacionar o aumento das agressões com situações ligadas à retração da atividade econômica, como a presença de uma quantidade maior de ambulantes nos trens e nas estações do metrô. “Com a alta taxa de desemprego que registramos atualmente, a gente sabe que o brasileiro vai se virar e uma forma de fazer isso é vender qualquer coisa na rua. Para essa pessoa, qualquer economia é importante. Em situações em que se vende algo proibido ou não se quer pagar uma passagem, vai haver confronto.”

Para o especialista, outro fator que pode ter influenciado o aumento das agressões é o que ele descreve como momento de maior tensão emocional das pessoas decorrente da crise política do país e o consequente alto número de manifestações, como as que têm ocorrido na avenida Paulista (região central de São Paulo). “Com as manifestações, há um grande fluxo de pessoas em horários e em dias em que isso não acontecia habitualmente. E as pessoas, de um modo geral, estão alteradas emocionalmente. Com esse estresse todo, qualquer coisa é motivo para uma discussão ou uma briga.”

Entre 2014 e 2015, o Metrô informou ter registrado apenas um caso de agressão a usuário cometida por um segurança da empresa.

A cada seis dias, um funcionário da CPTM é vítima de agressão física

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/518b6652ee707da72dc3a6af4540264c.jpg"><img class="size-full wp-image-8951" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/518b6652ee707da72dc3a6af4540264c.jpg" alt="Companhia Paulista de Trens Metropolitanos registrou 18 panes entre janeiro e junto deste ano. Foto: Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA (21/07/2016)" width="850" height="567" /></a> Companhia Paulista de Trens Metropolitanos registrou 18 panes entre janeiro e junto deste ano. Foto: Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA (21/07/2016)

A <a href="https://cptm.sp.gov.br/Pages/Home.aspx" target="_blank"><span style="color: #0000ff;">CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)</span></a> registrou 18 panes em suas linhas entre janeiro e junho deste ano. Isso representa uma média de uma ocorrência a cada dez dias.

Na comparação com o mesmo período de 2015, quando houve 21 panes, o número de ocorrências caiu 14%.

É o que aponta levantamento feito pelo <strong>Fiquem Sabendo </strong>com base em dados da empresa de transporte metropolitano obtidos por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span> (veja no quadro abaixo).

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/578067f831965421fe4081430d637e61.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-8952" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/578067f831965421fe4081430d637e61.jpg" alt="CPTM registra uma pane em suas linhas a cada 10 dias em 2016" width="660" height="375" /></a>
<h2>Falhas técnicas no sistema cresceram; panes provocadas por agentes externos tiveram queda</h2>
O número de panes provocadas por falha interna da CPTM, como um problema técnico no seu sistema, cresceu de seis para sete casos em um ano.

Já as panes provocadas pelo que a CPTM chama de causas externas, como alagamento e interrupção no fornecimento de energia pela concessionária AES Eletropaulo, por exemplo, caíram de 15 para 11 ocorrências no período.

Os dados fornecidos pela empresa não detalham em quais linhas se deu cada uma das panes.
<h2>Metrô também registrou recorde de falhas em 2015</h2>
Reportagem do <strong>Fiquem Sabendo </strong>publicada no dia 23 mostrou que o metrô de São Paulo contabilizou em 2015 o maior número de panes dos últimos cinco anos. Foram 73 falhas.

Em relação a 2011, quando houve 58 panes, as falhas cresceram 27%.
<h2>Por que isso é importante?</h2>
A <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm" target="_blank">Lei nº 12.587/2012</a></span>, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, define, no seu art. 5º, inciso IV, como um dos princípios do transporte público “a eficiência, a eficácia e a efetividade” de quem presta esse serviço.

Essa mesma lei diz, no seu art. 14, inciso I, que é direito do usuário do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “receber o serviço adequado”.

Segundo essa lei, o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana “é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município”.

CPTM registra uma pane em suas linhas a cada 10 dias em 2016

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/b5b52903d22bbc19ab29d016237eb5ef.jpg"><img class="wp-image-8948 size-full" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/b5b52903d22bbc19ab29d016237eb5ef.jpg" alt="Veja quantos quilômetros de ciclovia existem em cada bairro de SP" width="850" height="567" /></a> Periferia concentra bairros com menos quilômetro de ciclovia em São Paulo. Foto: Fábio Arantes/ Secom (25/04/2016)
<h4>Bairros distantes da região central de São Paulo, espalhados pelas zonas sul, norte e leste, são os que respondem pela menor parcela da malha cicloviária da capital paulista, que, em junho deste ano, somava 418,6 km.</h4>
Cidade Ademar, na zona sul, 1.122 metros de via destinada aos ciclistas, é a subprefeitura com menor malha cicloviária da cidade; em seguida, aparece a do Jaçanã/Tremembé, na zona norte, com 1.135 metros de ciclovia. A terceira colocada é Cidade Tiradentes, com 2.029 metros.

É o que aponta levantamento inédito feito pelo <strong>Fiquem Sabendo</strong> com base em dados da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.cetsp.com.br/" target="_blank">CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo</a></span> obtidos por meio da <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm" target="_blank">Lei de Acesso à Informação</a></span>.

A reportagem elaborou o ranking das dez subprefeituras que possuem menos quilômetros de ciclovia em suas ruas e avenidas e as dez administrações regionais com as mais extensas vias destinadas aos ciclistas em toda a cidade.

Fazem parte da lista das dez regiões com menos ciclovias quatro subprefeituras da zona sul, três da zona leste e outras três da zona norte (veja no quadro abaixo).

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/e015549869bb94b93356f3be29b9dc82.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-8935" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/e015549869bb94b93356f3be29b9dc82.jpg" alt="Veja quantos quilômetros de ciclovia existem em cada bairro de SP" width="661" height="286" /></a>
<h2>Região da avenida Paulista é a que possui maior malha cicloviária</h2>
A Subprefeitura da Sé, que abrange todos os distritos da região central da cidade, além de áreas como a avenida Paulista e bairros como Higienópolis, com 45,4 km de malha cicloviária.

A segunda administração regional com mais quilômetros de vias segregadas para ciclistas é a do Butantã, com 39 km, seguida pela da Lapa (31,7 km). (Veja, no infográfico abaixo, mais detalhes da parte de cima do ranking.)

<a href="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/cbcd087cd211310c49555dbc1a53d528.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-8937" src="https://space-fs-strapi.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/cbcd087cd211310c49555dbc1a53d528.jpg" alt="Veja quantos quilômetros de ciclovia existem em cada bairro de SP" width="661" height="286" /></a>
<h2>Prefeitura gastou R$ 269 mil por quilômetro de ciclovia construído</h2>
Entre janeiro de 2013 e junho deste ano, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), gastou R$ 85,9 milhões na construção de ciclovias.

No período, foram inaugurados 319,6 km de novas ciclovias.

Isso significa dizer que o custo por quilômetro de ciclovia foi de aproximadamente R$ 269 mil.

Esse valor é o suficiente para a construção de 28 creches do modelo adotado pela atual gestão, por exemplo.

Os dados utilizados nesta reportagem também podem ser vistos em reportagem do site <span style="color: #0000ff;"><a style="color: #0000ff;" href="https://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/extremo-leste-de-sp-foi-a-regiao-menos-beneficiada-por-ciclovias/" target="_blank">Catraca Livre</a></span>, parceiro do <strong>Fiquem Sabendo </strong>em uma cobertura especial das eleições deste ano em São Paulo.