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EDUCAÇÃO

Cai número de livros retirados de bibliotecas públicas de SP

Léo Arcoverde

Publicado em: 16/02/2016
Atualizado em: 10/03/2023
Cai número de livros retirados de bibliotecas públicas de SP Biblioteca pública em São Paulo. Foto: Milton Michida/A2 FOTOGRAFIA (29/10/2015) O número de livros retirados para empréstimo nas bibliotecas municipais de São Paulo caiu 3% (de 705.601 para 680.688) entre 2014 e 2015. Trata-se do segundo ano consecutivo de queda do número de empréstimos feitos pelas 51 bibliotecas municipais e demais locais de retirada existentes na cidade, como pontos de leitura e ônibus-biblioteca. Entre 2013 e 2014, os empréstimos tinham apresentado uma queda de 8,5% (de 771.261 para 705.601). É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Secretaria Municipal de Cultura obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação). A reportagem tabulou os dados referentes a empréstimos dos últimos cinco anos. De acordo com as informações disponibilizadas pela Secretaria de Cultura, os empréstimos feitos em 2015 só superaram, nesse período, o número contabilizado em 2011 (639.832).

Série “Diário de um banana” é o campeão de empréstimos

Escrita pelo norte-americano Jeff Kinney, a série “Diário de um banana” encabeça o ranking de obras mais retiradas nas bibliotecas municipais de São Paulo em 2015. Foram 2.210 empréstimos. A segunda colocação ficou com o romance “Til”, de José de Alencar (1.825), seguido por “Capitães de areia”, de Jorge Amado (1.820). (Veja no infográfico abaixo a lista dos dez títulos mais retirados no ano passado.) Cai número de livros retirados de bibliotecas públicas de SP

Oito dos dez livros mais procurados foram cobrados pela Fuvest

Dos dez livros mais solicitados por frequentadores das bibliotecas municipais de São Paulo em 2015, apenas dois (“Diário de um banana” e “A culpa é das estrelas”) não fazem parte da lista de livros obrigatórios no último vestibular da Fuvest. Dos nove livros cobrados pelo processo seletivo obrigatório para candidatos a uma vaga na USP, apenas “Sentimento do mundo”, de Carlos Drummond de Andrade, não figurou na lista dos dez livros mais retirados para empréstimos nas bibliotecas administradas pela prefeitura no ano passado.

Por que isso é importante?

O direito à educação é um dos direitos sociais previstos no art. 6º da Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 205, também da Constituição Federal, a educação “é um direito de todos e dever do Estado e da família” e “será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

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Este conteúdo saiu primeiro na edição #66 da newsletter da Fiquem Sabendo, a Don’t LAI to me. A newsletter é gratuita e enviada quinzenalmente, às segundas-feiras. Clique aqui e inscreva-se para receber nossas descobertas em primeira mão também.


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